Vão aumentando em número as (grandes) empresas do sector do vinho que têm levado até às suas instalações o povo, anónimo e indeferenciado, que vai falando do assunto por vários lados, sem discriminação de idades, modos, estilos ou influência. Podemos, neste momento, contar com uma boa mão cheia delas.
É, parece-me, o reforçar da democratização do acesso aos domínios daqueles que vivem do negócio do vinho. Estes pequenos actos, são, na verdade, implosões no status quo estabelecido.
Creio que, mais tarde ou menos tarde, muitas das barreiras construídas para afastar o povo estarão literalmente deitadas, no chão, restando apenas meras memórias longíquas. Acredito, no entanto, que manter-se-ão pequenas bolsas de resistência do Ancien Régime.
Mas, em jeito de aviso à navegação eno-blogger, não se iludam e não julguem ser, conforme os gostos, RP, JPM, RF, MS, LA, JaR, JA, PW, PG, ChaM, JaG *, ... Tudo, como sabem, é relativo, pontual e conjuntural. Costuma-se palrar: Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Nada como caminhar com os pés bem assentes na terra e não pensar que se é o melhor do mundo. Que sejamos, vá lá, os melhores da rua onde vivemos. :) Não é, para já, mau de todo.
* - É muita gente.
Comentários
Faço votos para que continue a partilhar as suas experiências, a sua perspectiva; é sempre com prazer que o leio (até porque o domínio que tem da escrita o distanciam por demais dos restantes eno-escritores, e positivamente) e porque temos no Dão uma paixão.
Nuno, obrigado, as paixões e os ódios, também, são para ser vividos. É pena que não se faça isso mais vezes, muitas mais vezes.
E muito orgulhoso do meu amigo Pingos, pelo facto de ter arranjado um Anti-Pingus! Deve ser fixe ter alguem que se preocupa tanto. que nos dá importância desmedida ao ponto se ser anti-nós!
Estou com inveja pá! Como se arranja isso?
Abraço
HM
Abraço
grande abraço desta "pró- pingus"