Casa da Passarela, os brancos engarrafados!

Os vinhos em causa, ambos brancos de dois mil e onze, depois de várias provas, exames, discussões ou análises foram finalmente engarrafados. Os produtos estão, agora, aí para serem consumidos ou não, para ser apreciados ou não. Estão simplesmente aí. Procurem, pois então.


Apesar de imbermente envasilhados, coisa de duas a três semanas, não tiveram qualquer pejo ou vergonha em parelhar com comida, com a conversa, com a noite e o madrugar. Vinhos, por certo, diferentes e com enfoques distintos.

Um bacalhau lascado, de pouca assadura, pelas mãos da cozinheira do As Colunas.

Um colheita apto para a canícula, para soltar palavreado libertino. Um verdadeiro desbloqueador de conversas. E um encruzado bem menos jovial, mais amplo e sénior a orientar o bebedor para ocasiões mais formais. Os dois, ainda assim, comungam a estirpe seca e toque vegetal.


Que se beba já e durante o ano o primeiro, que se vá bebendo e guardando o segundo, pois ambos cumprem , e bem, os desideratos.

Post Scriptum: Os vinhos foram colocados em cima da mesa pelo Enólogo e bebidos em comunhão. Entremeio perguntou-se e respondeu-se ao que se quis.

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