Quinta da Vegia

A solidão é, por vezes, tónico, vitamina para continuar. Em solidão, em silêncio, , pensa-se na maneira, ou nas maneiras, para desenrolar e desemaranhar o novelo da vida. Há nós (do latim nodus) demasiado apertados, quase impossíveis de eliminar. Só a tenacidade, a força de vontade, tal marinheiro português quatrocentista em redor do Adamastor, conseguirá dar a volta a tanto nó. São muitos.


Sem qualquer pudor, vergonha ou acanho, socorro-me de vinhos de amigos ou de quem (me) trata bem, para vaguear por entre outras hipóteses, escolher outras opções. Como se o vinho dos amigos ou de quem (me) trata bem fosse remédio santo para as inúmeras maleitas que padeço.


E este vinho, este mesmo vinho, meu deus (com d bem pequeno), foi grande, cheio de nuances aromáticas e gustativas, repleto de elegância. Airoso e gracioso. Gole a gole, foi o remédio santo que precisava.


Comentários

Anónimo disse…
Gostei de ler, pela verdade que encerra.
AC