Quinta do Mouro

O ano dizem, os que sabem da cousa, foi estranho e maldito, sem ponta que se pegue. Dizem, também, que foi fraco em vinhos de estirpe elevada, com pouco para apontar. Errado.


São vários, e muitos, os exemplos de grandes vinhos (e que se lixe o exagero e o cuidado nas palavras) que nasceram em dois mil e dois. A lista não é nada curta.


Este Quinta do Mouro, que ilustra a breve palestra, cumpriu (plenamente) o que (eu) esperava dele: muito. Vinho de noite, vinho de introspecção, de solidão, vinho que embala para longe dos problemas, que apaga complicações, que consegue, mesmo por fugazes momentos, dar-nos a felicidade. Parecendo tudo tão fácil, tão bonito e tão ali à mão.

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