Domingos Soares Franco: Grüner Veltliner, Rabigato e Viognier

Mas quem se lembraria de enfiar numa garrafa três castas com os nomes de Grüner Veltliner, Rabigato e Viognier? Só Domingos Soares Franco, no meio das suas deambulações enológicas, poderia idealizar tal coisa. Digamos que, salvo erro de memória ou de conhecimento, será única esta experimental miscelânea. 


O vinho, vejam o desplante, possui somente 11,5 de graduação alcoólica. É, apesar dos pedidos, facto raro. E apesar de amputado de graduação, o vinho surge-nos com uma porrada de aromas ácidos, intensamente frescos, crocantes e penetrantes. Sabores que limpam a boca, que a refrescam com uma enorme carrada de sugestões de fruta cítrica. 


É, afinal, um branco personalizado, quase incomparável e provavelmente inexistente. É vinho que pode deixar-nos, eventualmente, sem palavras pela forma leve e pouco pesada com que se apresenta. E depois disto, vou regressar para o vinho que está a saber muito bem.

Post Scriptum: O Vinho foi oferecido pelo Produtor.

Comentários

Anónimo disse…
caro pingas.
Como novata neste blogg pouco conheço o seu trabalho, mas prometo ver melhor. Alda
Pingus Vinicus disse…
Olá Alda, este blog não tem muito para conhecer. Com o tempo perceberá que tudo não passa de assunto sem sentido ;) De qualquer maneira obrigado pelo seu interesse :)
Anónimo disse…
Caro Pingas
Quando um assunto nos interessa é sempre divertido e faz tudo sentido. Voçê como beirão e eu como nortenha temos um olhar diferente do país em relação a esta malta lisboeta. Sou daquelas agitam sempre as águas onde quer que esteja é aminha costela minhota. Para mim tudo faz sentido inclusive este blogg. A sua nova opinista...iol..Alda