Adega Mãe

Ultrapassada a semana de silêncio, em que os não leitores andaram deliciados, virada a semana, urge botar novamente qualquer prosa, frase, palavra aqui neste lugar onde se faz lobby, onde se insiste que o vinho, tal bebida que adoramos, é um saco onde cabem os afectos, as emoções, as relações entre homens e mulheres.  Os dias maus e os dias bons, o gostar e o não gostar. Quem insistir que não é assim, andará desfocado e caminhará sempre amuado, desgostoso, a olhar por cima do ombro. Andará, por certo, sempre sem sorrir.



Após isto tudo e mais alguma coisa que poderá ser dita, não me vou coibir de elogiar este projecto: AdegaMãe. E quando assim é, gosto de agradecer publicamente. Obrigado!


















Espaço moderno, mas com sentido, definido, capaz de tocar na alma do modernista e do mais conservador. Pormenores de gosto, de quem soube o que fez e o que faz. Senti ou pressenti, como queiram, que os objectivos estavam traçados e que faziam sentido. Aposta (bem) clara nos vinhos brancos. Era visível, não havia qualquer equivoco. Um leque de vinhos que sugerem ter capacidade de surpreender, por causa do preço, pela eventual diferença, pela variedade. Vinhos elegantes, frescos e airosos que fazem pedir mais por mais um trago, por mais uma rodada. É bem! São vinhos que, perdoem os anti lobistas, devem ser conhecidos, bebidos e divulgados.  

Comentários

Anónimo disse…
Na verdade já andavamos a estranhar o silêncio. Uma semna sem dizeres nada pingas não é costume. Fico contente por regressares às lides. Alda
Pingus Vinicus disse…
Alda, obrigado. Existem períodos complicados.
Anónimo disse…
Provei o alvarinho e sinceramente pareceu-me quase ao nível do soalheiro primeiras vinhas a metade do preço...

Cumprimentos
Bruno Santos