Com atraso. Peço desculpa! Não é hábito, mas aconteceu. Posto isto, devo dizer que não conhecia o projecto, que não conhecia os vinhos. Estava, deste modo, completamente desprendido de influências, de pressupostos. Foi ouvir, sentir e perceber.
Gostei francamente do que senti, do que ouvi, da paixão e da emoção que as palavras foram paulatinamente saindo e circulando pela sala. Apreciei a genuinidade, o empenho em querer tentar fazer, eventualmente, diferente. Entre brancos e tintos, sentiu-se ou pressentiu-se que há uma lógica: desenvolver e apostar num Alentejo desigual, mais fresco, mais costeiro, mais marítimo. Já agora, não deixa de ser curioso observar a corrente migratória que está acontecer para esta zona do território, em busca da brisa do oceano, com o intuito de refrescar e aliviar o calor das terras de dentro.
E apesar de saber que, ainda, há gente que insiste em ser, ou fingir ser, imune à preferência, ao que gostamos mais e ao que gostamos menos, remato a coisa de forma muito simples: Façam o favor de consumir estes vinhos brancos. Vinhos brancos de enorme categoria.
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