Madre de Água: A Visita

Mais um projecto que brota no Dão, junto à parede montanhosa da Serra da Estrela. Um projecto que parece querer apostar no alojamento (de qualidade) e no enoturismo. Apesar de estar numa fase juvenil, a qualidade parece ser o farol guiador. Pelo que foi observado e ouvido, as expectativas são (ou estão) altas. Aguardemos pelo desenlace.








O projecto Madre de Água para além do tal alojamento, que já existe, tenta abarcar outras actividades, outras valências de forma a diversificar as ofertas e aumentar o chamariz: Fruta, azeite, vinho, queijos e criação de gado (cavalos e ovelhas). Uma panóplia de serviços com o simples objectivo de satisfazer quem visita o(s) espaço (s). Parece-me bem.







Para além do património já fundeado, recuperado e que se encontra em pleno funcionamento, existe um conjunto de estruturas edificadas que merece uma visita demorada e contemplativa. Serão, a título pessoal, o mais interessante de todo o aglomerado de Quintas que a Madre de Água possui: Caramuja, Regada, Santo António e Madre de ÁguaE no meio de qualquer coisa, surge-nos pela frente o tal conjunto de construções que combina diversos estilos arquitectónicos, alguns deles aparentemente inusitados na zona e que nos oferece, no meio de toda a paisagem bucólica, uma meada de sensações que não nos deixa indiferentes. E porque o vinho sempre foi o elemento fulcral, surge-nos ainda uma adega (quase) centenária. Simplesmente retratos da história com muitas estórias.







Os vinhos, apesar de provados, estão ainda (muito) imberbes, a precisar de tempo, de calma, de paciência. Prometem ser coisas sérias, mas por esta altura, não podia ser de outra forma, são ainda projectos promissores. Aguardemos, pelo menos, mais um ano. Só por essa altura é que voltaremos a prová-los, a bebê-los e a consumi-los. Quanto ao resto, a Madre de Água merece uma visita atenta e demorada, sem pressas. As surpresas são muitas. Posto isto, apraz dizer que o Dão continua mexer. Que assim continue.

Comentários

Que lugar belíssimo!
Abraços,
Flavio
Pingus Vinicus disse…
Flávio, é sem dúvida.
Abraços