Lavradores de Feitoria@Memmo Alfama

Foi saudavelmente uma apresentação cheia de alegria, carregada de boas ondas, num lugar mais que perfeito (Memmo Alfama) para tomar conhecimento dos novos vinhos brancos da Lavradores de Feitoria. Um espaço magnifico, bem decorado, bem enquadrado na paisagem pitoresca de Lisboa.


A forma e o feitio da apresentação pareceu-me a ideal, quase provocatória e bem arriscada. Diria, e perdoem-me eventuais falhas, rara.  Ouviu-se pela mestre de cerimónia, apenas e bem: desfrutem. E, assim, foi feito. Para quem não se sente confortável ou não está habituado, é ou era capaz de ficar, sei lá, à nora.

Olga Martins:  CEO e Directora Comercial da Lavradores de Feitoria e que foi considerada a Executiva do ano em 2013 pela Máxima Mulher de Negócios.



Apostou-se na informalidade, na liberdade, em que cada participante podia fazer o que lhe desse na tola: sentar-se e apreciar a vista, ficar calado ou conversar com o vizinho do lado, rir e sorrir, dizer o disparate mais deslocado que possa existir. Nada de apresentações taciturnas, demoradas e prolongadas, cheias de nuances técnicas, empachadas de lugares comuns e egos.






E por entre petiscos, boa disposição, muita alegria, os vinhos foram rodando pelos copos e os comentários, esses, pareciam mais livres e genuínos. Sem medos, sem receios e com os sacra-caderninhos bem discretos, o people falou com quem quis e da forma que quis. 



Sobre os vinhos, e não querendo tecer longuíssimos comentários, diria que estão focados para a época (quente). Com fruta, para se beberem jovens, em regime de esplanada, picando uma coisa aqui ou outra acolá. Vinhos com urbanidade, cosmopolitas, citadinos. Regista-se a curiosidade do Colheita Tardia e do Riesling que resulta de uma parceria com o Chef Rui Paula. E, contradições à parte, gostei deles

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