Quinta dos Três Maninhos Reload

Move-me, ao fim deste tempo todo e acima de tudo, o contacto, a afabilidade, a conversa descomprometida, sem virtuais facturas, a relação pessoal. Posto isto, relembro, nunca tive e nem tenho qualquer pejo em denunciar publicamente que tenho um particular carinho por este projecto, bem como uma estreita relação pessoal por quem dá a cara por ele. Já o disse aqui

O Vinhas Centenárias tinto ou o Vinha do Canez é mais um belo exemplo do que uma vinha (bem) velha nos pode oferecer. Suavidade, elegância, complexidade. 
Lagar onde nascem os vinhos.
Desta vez, foi possível conjugar vontades e visitar o pequeno mundo que rodeia a Quinta dos Três Maninhos. Numa escala liliputiana e extremamente familiar, são criados vinhos que tentam conciliar, como aludem os contra-rótulos, a história da família com alguns ajustes que a tecnologia permite. Nada choca, tudo parece bater certo.

A escala da linha de produção: Pequena no tamanho, grande na paixão, asseio e dedicação.
A simbiose entre o passado e o presente.

O pequeno portefólio foi recentemente enriquecido com um vinho branco proveniente de vinhas velhas. Produção minimalista que se resume a poucas centenas de garrafas.

Ainda sem rótulo o futuro Vinhas Centenárias Branco. Após a primeira edição experimental que não saiu para o mercado, esta segunda colheita quer-nos dizer que temos aqui um vinho que merece atenção. 
Gosto, gosto muito, adoro. Fruta limpa, frescura, amplo e a mostrar uma grande capacidade de evolução. Que dizer mais sobre o assunto?
O resultado: vinhos simbióticos, vinhos que não perdem carácter, que conseguem ser ambivalentes, limpos, francos e frescos e, porque não, saudavelmente gulosos. São, e isso é que importa para o caso, vinhos que gosto e aprecio. Vinhos para beber.
A dar, ainda, os primeiros passos, mas já com uma entrada de felino, acredito que a afinação, o ajuste, o crescer, o natural amadurecimento das ideias vão tornar estes vinhos num caso cada vez mais sério na região. 

Comentários

sinnercitizen disse…
Provei o branco e o tinto, na edição passada da Feira de Vinhos de Nelas. Adorei os vinhos! Foi um dos que tive mais pena de não ter trazido para Setúbal, enfim...
O Prova Vinhos disse…
Muito boa Noite
deveria experimentar e comentar o vinho "Teoria" que provei há uns dias.
Teria todo o prazer de ler o seu comentário.
Muito Obrigada
Pingus Vinicus disse…
Olá, peço desculpa no atraso da minha resposta. Infelizmente, não (nunca) provei o vinho que refere, apesar de conhecer o nome.
Obrigado
Luís T., Sagres disse…
O branco, das centenas de garrafas, extraordinário. Parabéns!