Quinta do Ameal: O Loureiro!

A época balnear abriu oficialmente! Como sempre no dia da Criança, sendo que este ano a época da praia pareceu ter começado mais cedo. Na verdade, e porque está na agenda do dia, cheira-me e sem fundamento, que as características do nosso clima estão cada vez mais semelhantes às do norte de África. Verão durante quase doze meses. Isto está mesmo a mudar, caramba. Ainda iremos festejar o Natal de manga curta.


Por isto tudo, faz cada vez mais sentido que os vinhos sejam mais frescos, mais fáceis, mais sadios, mais leves, com menos madeira, com mais nervo, com mais finura. Começa a não fazer sentido a expressão vinho para o Inverno. E com um Inverno como o nosso, cada vez mais soft, mais ligeiro, podemos na boa  passar a vida a beber vinhos como este, que faz as honras de ilustração para a coisa de hoje. Continua consistente, no registo que nos habituou. 


Com muita frescura. Vibrante. Mostra capacidade para evoluir. Aliás, este vinho sempre teve a capacidade para ganhar dimensão e volume com o tempo. Ah, acreditam que só reparei nos desejados e ambicionados pontos RP, depois da garrafa estar vazia? Ainda tentei tirar etiqueta para a foto, mas estragava o rótulo.

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