Tapada de Coelheiros: Epá, bem bom!

Epá, bem bom. Podia ficar por aqui e bastava, mas vou dizer mais qualquer coisinha, nem que seja para encher um pouco mais a página. São sempre mais alguns segundos de tempo de leitura que se ganham. Importante para os rankings.


Tapada de Coelheiros pertencia ao grupo restrito de vinhos alentejanos que tinha por hábito comprar. O leque das minhas opções, como devem adivinhar, não era, nunca foi, muito extenso. Com o advento do admirável mundo novo dos vinhos portugueses, em que as novidades pululavam (que palavra tão eloquente) todos os dias, acabei por relegar para planos subalternos os vinhos deste produtor. Tenho que assumir publicamente que foi uma parvoíce.


Termino a coisa de hoje, como comecei. Epá, bem bom. Um vinho branco com personalidade, cheio, profundo, que satisfaz, que tem acutilância. Que acompanha comida, de forma garbosa. Basicamente caiu que nem ginjas. E quando assim é, não se pode pedir mais. Tenho dito. 

Comentários